Operação Deep Cash prende foragidos por traficar drogas entre MT e ES

Operação Deep Cash prende foragidos por traficar drogas entre MT e ES

Três investigados foram presos, um deles (principal alvo da operação) estava em Iúna, onde passava férias com a família e amigos

Três foragidos da Justiça por tráfico de drogas entre Mato Grosso e o Espírito Santo foram presos, na última quarta-feira (19), pela Força-Tarefa de Segurança Pública Capixaba. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Guarapari e cumpridos durante a Operação Deep Cash. 

O principal alvo, um homem de 45 anos, foi preso em Iúna, onde passava férias com a família e amigos. Segundo as investigações, ele seria responsável pelo fornecimento de drogas ao Espírito Santo e a vinda dele ao Estado serviria para planejar novas entregas de entorpecentes com comparsas locais. Não foi informado pela Polícia Federal de qual Estado o homem veio.

Em agosto de 2021 foram encontrados com esse homem R$ 410 mil em espécie na cidade de Aracruz, na Região Norte, em abordagem policial na BR 101. Na ocasião, ele se manteve em silêncio e não explicou a origem do dinheiro.

Foram também cumpridos outros dois mandados de prisão de outros dois homens, com idades de 30 e 33 anos. O primeiro foi preso na cidade de Confresa, no Mato Grosso, com o apoio da Polícia Civil mato-grossense. O segundo já estava preso no Centro de Detenção Provisória de Viana. Ele foi notificado de outro mandado e deve cumprir outra pena no mesmo local que já se encontra.

O preso no Mato Grosso é apontado como um dos transportadores da droga e responsável pelos arranjos na ocultação dos entorpecentes, além de providenciar cargas de produtos legalizados no intuito de dissimular a carga ilegal e dificultar qualquer ação fiscalizatória. Com ele foram apreendidas anotações de controle do tráfico, cheques, celular, notebook e uma espingarda calibre 28 com 12 munições intactas.

Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, com o objetivo de localizar drogas, armas e dinheiro proveniente dos crimes praticados pelos acusados.

A operação foi batizada com o nome de Deep Cash por ter como principal alvo o responsável por esconder os recursos financeiros provenientes dos crimes cometidos pelo grupo. Agora, as investigações prosseguem para tentar localizar e retirar de circulação todos os integrantes da organização.

Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e agora ficam à disposição da Justiça, onde já respondem pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão. 

 

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