Por Estevão Saloto em Quinta, 23 Junho 2022
Categoria: Polícial

Polícia federal desbaratou quadrilha que desviava dinheiro das prefeituras

No Espírito Santo foram retirados mais de três milhões das contas de três prefeituras

A Policia Federal prendeu nesta quarta-feira 22, um grupo de hackers responsável pelo desvio de mais de três milhões de reais das prefeituras de Dores do Rio Preto, Santa Leopoldina e Apiacá. Eles invadiam as contas bancárias das prefeituras, pela internet para pagar dívidas tributárias. A operação denominada CyberCafé, deflagrada pela Polícia Federal cumpriu onze mandados de busca e apreensão em seis municípios do Estado, além de sequestrar bens, entre joias, veículos, sequestro de depósitos em contas bancárias, criptoativos e imóveis, ao valor de aproximadamente R$ 6 milhões.

Para as invasões ao sistema das instituições financeiras os criminosos utilizavam dois métodos para conseguir as informações pessoais das vítimas, o pushing, que consiste em se passar por um funcionário do banco para conseguir os dados e o acesso remoto. Esses ataques ocorreram no período de 2017 a 2020 e os hackers utilizavam destes recursos para pagar boletos de impostos sobre comercio de café. A prefeitura de Dores do Rio Preto, foi alvo do maior desvio, sendo retirado das contas um valor aproximado de R$ 1,8 milhões.

Os mandados de busca e apreensão toram cumpridos em: Vila Velha – quatro pessoas; Guarapari – duas pessoas, Venda Nova do Imigrante – duas pessoas; Serra – uma pessoa; Conceição do Castelo – uma pessoa; Pinheiros (Região Norte) – uma pessoa. O prejuízo financeiro ficou por conta das instituições financeiras, que devolveram os recursos desviados das contas das três prefeituras, como declararam os prefeitos Cleudenir José de Carvalho Neto – Dores do Rio Preto, Fabrício Thebaldi – Apiacá e Romero Luiz Endringer – Santa Leopoldina.

De acordo com a Polícia, os investigados na operação poderão responder aos crimes de furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena, caso sejam condenados, pode chegar a 21 anos de prisão.

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